quarta-feira, 6 de julho de 2011

«Em vez disso, levantou a mão e tocou no rosco dela com o dedo, acariciando-a tão levemente como se fosse uma pena a tocar na pele dela. No momento em que ele a tocou, ela fechou os olhos e apesar das suas dúvidas deixou que a sensação de formigueiro viajasse através do seu corpo, aquecendo-lhe o pescoço e os seios. A partir daquele momento ela sentiu que tudo começava a desmoronar-se ficando subitamente com a certeza de que devia estar ali. (...) As ondas vinham rebentar na praia, molhando-lhe os pés. A brisa quente de Verão soprava por entre os seus cabelos, aumentando a sensação de toque dele. O luar emprestava um brilho etéreo à água, enquanto as nuvens projectavam sombras ao longo da praia, tornando a paisagem quase irreal. 
Eles cederam então a tudo o que estivera a acumular-se desde o momento em que se conheceram. Ela afundou-se nele, sentindo o calor do seu corpo, e ele soltou-lhe a mão. Então, envolvendo-a lentamente nos seus braços, puxou-a para si e beijou-a suavemente nos lábios. Depois de se afastar ligeiramente para a olhar, beijou-a de novo. ela devolveu-lhe o beijo, sentindo a sua mão percorrer-lhe as costas e parar no cabelo, onde ele enterrou os dedos. Permaneceram abraçados, beijando-se ao luar durante muito tempo, nenhum deles preocupado em saber se alguém os poderia estar a observar. tinham  ambos esperado demasiado tempo por aquele momento.»    As palavras que nunca te direi

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